SANTA MISSA DE ACOLHIDA DE DOM ANTÔNIO FERRAZ. CARDEAL CHIAVI E DE DOM JOÃO PEDRO DOS PASSOS (BISPOS DA DIOCESE DE NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO PAULISTA)
RITOS INICIAIS
CANTO DE ENTRADA
Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao altar com os ministros, durante o canto de entrada.
Chegando ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.
ANTÍFONA DE ENTRADA
Alegram-se nos céus os santos
que seguiram os passos de Cristo.
Por seu amor derramaram o próprio sangue;
por isso, com ele exultam eternamente.
SAUDAÇÃO
Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
T.: Amém.
O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:
Pres.: A graça e a paz daquele que é, que era e que vem, estejam convosco.
T.: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
O sacerdote, diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.
ATO PENITENCIAL
Pres.: O Senhor Jesus, que nos convida à mesa da Palavra e da Eucaristia, nos chama a segui-lo fielmente. Reconheçamos ser pecadores e invoquemos com confiança a misericórdia do Pai.
ORAÇÃO COLETA
Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres.: Oremos.
E todos oram com o sacerdote, por algum tempo, em silêncio. Então o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Coleta:
Ó Deus, em São Cornélio e São Cipriano destes ao vosso povo pastores dedicados e mártires invencíveis; concedei que, por sua intercessão, fortalecidos na fé e na perseverança, trabalhemos incansavelmente pela unidade da Igreja. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
T.: Amém
LITURGIA DA PALAVRA
PRIMEIRA LEITURA
Leitura da Primeira Carta de São Paulo a Timóteo 3,1-13
Caríssimo:
Eis uma palavra verdadeira:
quem aspira ao episcopado,
saiba que está desejando uma função sublime.
Porque o epíscopo tem o dever de ser irrepreensível,
marido de uma só mulher, sóbrio, prudente,
modesto, hospitaleiro, capaz de ensinar.
Não deve ser dado a bebidas
nem violento mas condescendente,
pacífico, desinteressado.
Deve saber governar bem sua casa,
educar os filhos na obediência e castidade.
Pois, quem não sabe governar a própria casa,
como governará a Igreja de Deus?
Não pode ser um recém-convertido
para não acontecer que,
ofuscado pela vaidade,
venha a cair na mesma condenação que o demônio.
Importa também que goze de boa consideração
da parte dos de fora para que não se exponha
à infâmia e caia nas armadilhas do diabo.
Do mesmo modo os diáconos
devem ser pessoas de respeito,
homens de palavra,
não inclinados à bebida, nem a lucro vergonhoso.
Possuam o mistério da fé junto com uma consciência limpa.
Antes de receber o cargo sejam examinados;
se forem considerados dignos, poderão exercer o ministério.
Também as mulheres devem ser honradas
sem difamação mas sóbrias e fiéis em tudo.
Os diáconos sejam maridos de uma só mulher,
e saibam dirigir bem os seus filhos e a sua própria casa.
Pois os que exercem bem o diaconato,
recebem uma posição de estima
e muita liberdade para falar da fé em Cristo Jesus.
— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus.
SALMO RESPONSORIAL (sl 100)
R. Viverei na pureza do meu coração!
Eu quero cantar o amor e a justiça, *
cantar os meus hinos a vós, ó Senhor!
Desejo trilhar o caminho do bem, *
mas quando vireis até mim, ó Senhor? R.
Viverei na pureza do meu coração, *
no meio de toda a minha família.
Diante dos olhos eu nunca terei *
qualquer coisa má, injustiça ou pecado R.
Farei que se cale diante de mim *
quem é falso e às ocultas difama seu próximo;
o coração orgulhoso, o olhar arrogante *
não vou suportar e não quero nem ver. R.
Aos fiéis desta terra eu volto meus olhos; *
que eles estejam bem perto de mim!
Aquele que vive fazendo o bem *
será meu ministro, será meu amigo. R.
ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
Um grande profeta surgiu entre nós, e Deus visitou o seu povo.
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
Enquanto isso, o sacerdote, quando se usa incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono, que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diac.: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
Diac.: Amém.
Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio.
EVANGELHO
(Lucas 7,11-17)
O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e velas, e diz:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
T.: Ele está no meio de nós.
O diácono ou o sacerdote diz:
Pres.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas
e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
T.: Glória a vós, Senhor.
Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Jesus dirigiu-se a uma cidade chamada Naim.
Com ele iam seus discípulos e uma grande multidão.
Quando chegou à porta da cidade,
eis que levavam um defunto,
filho único; e sua mãe era viúva.
Grande multidão da cidade a acompanhava.
Ao vê-la, o Senhor sentiu compaixão para com ela
e lhe disse: 'Não chores!'
Aproximou-se, tocou o caixão,
e os que o carregavam pararam.
Então, Jesus disse:
'Jovem, eu te ordeno, levanta-te!'
O que estava morto sentou-se e começou a falar.
E Jesus o entregou à sua mãe.
Todos ficaram com muito medo
e glorificavam a Deus, dizendo:
'Um grande profeta apareceu entre nós
e Deus veio visitar o seu povo.'
E a notícia do fato espalhou-se pela Judéia inteira,
e por toda a redondeza.
Pres.: Palavra da Salvação.
T.: Glória a vós, Senhor.
Depois beija o livro, dizendo em silêncio a oração.
HOMILIA
Em seguida, faz-se a homilia, que compete ao sacerdote ou diácono; ela é obrigatória em todos domingos e festas de preceito e recomendada também nos outros dias.
LITURGIA EUCARÍSTICA
PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS
Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal.
Convém que os fiéis expressem sua participação trazendo uma oferenda, seja pão e vinho para a celebração da Eucaristia, seja outro donativo para auxílio da comunidade e dos pobres.
O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, diz em silêncio a oração. Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.
O diácono ou o sacerdote coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio.
Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, diz em silêncio a oração: depois, coloca o cálice sobre o corporal.
Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio.
E, se for oportuno, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.
Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio a oração.
CONVITE À ORAÇÃO
Estando, depois, no meio do altar e voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e vosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
T.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas;
Acolhei, Senhor, os dons do vosso povo,
apresentados na paixão dos vossos santos mártires;
as oferendas que deram a São Cornélio e São Cipriano
admirável fortaleza na perseguição
deem também a nós constância nas adversidades.
Por Cristo, nosso Senhor.
T.: Amém.
Prefácio dos Mártires I
V. O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
V. Corações ao alto.
R. O nosso coração está em Deus.
V. Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
R. É nosso dever e nossa salvação.
Na verdade, é digno e justo,
é nosso dever e salvação dar-vos graças,
sempre e em todo lugar,
Senhor, Pai santo,
Deus eterno e todo-poderoso.
O sangue que os Santos Mártires Cornelio e Cipriano derramou,
à imitação de Cristo, para a glória do vosso nome,
manifesta as vossas maravilhas;
assim, transformais a fragilidade humana em força
e aos fracos dais coragem para o testemunho,
por Cristo, Senhor nosso.
Por isso, com as Virtudes celestes,
vos celebramos na terra louvando vossa majestade,
cantando (dizendo) a uma só voz:
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
℟.: O amor de Cristo nos uniu.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Vós havereis de comer e beber à minha mesa
no meu reino, diz o Senhor.
Pres.: Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal se transforme para nós em remédio eterno.
Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou proferir um salmo ou outro cântico de louvor.
que, pela participação nestes mistérios,
a exemplo dos Santos mártires Cornélio e Cipriano,confirmados pela força do vosso Espírito, possamos dar testemunho da verdade do Evangelho. Por Cristo, nosso Senhor.
RITOS FINAI
Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se.
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