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LIVRETO CELEBRATIVO | Ordenação Presbiteral



ORDENAÇÃO PRESBITERAL - DIÁC. ROBERT MERCÊS E GUSTAVO MILLER 
DIOCESE DE NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO PAULISTA 

19.09.2025
Presidente da Ordenação: Dom João Pedro dos Passos SJ-M (Bispo Auxiliar de Nossa Senhora da Assunção Paulista)

Catedral Diocesana de Nossa Senhora da Assunção 

1. Antes do inicio da celebração os que serão ordenados, o celebrante, bem como o cerimoniário, devem analisar cada parte da celebração, seguindo as rubricas de maneira diligente e minuciosa. 

2. A celebração da Ordenação só se inicie com permissão de um dos membros da Congregação para a Educação Católica.

3. Realize-se a Ordenação com o maior concurso possível de fiéis, num domingo ou dia festivo, particularmente numa festa dos Apóstolos, a não ser que razões pastorais aconselhem outro dia. Excluem-se, contudo, o Tríduo Pascal, a Quarta-Feira de Cinzas, toda a Semana Santa e a Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos.

4. Nas solenidades, nos domingos do Advento, da Quaresma e da Páscoa, nos dias dentro da oitava da Páscoa e nas festas dos Apóstolos, utiliza-se as orações, as leituras e a cor litúrgica do dia.

5. Ainda antes do inicio da celebração, o bispo informe aos leitores qual será a leitura, o salmo e o evangelho a ser lido.

PROCISSÃO DE ENTRADA

6. Chegando ao altar e feita a devida reverência, o celebrante beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.

SAUDAÇÃO INICIAL

7. Terminado o canto de entrada, toda a assembléia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:
Pres: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Ass: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:
Pres: 
A paz esteja convosco.
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

ATO PENITENCIAL

Segue-se o Ato Penitencial. O sacerdote convida os fiéis à penitência.
Pres.: Irmãos e irmãos, reconheçamos as nossas culpas para celebrarmos dignamente os santos mistérios.

Após um momento de silêncio, usa-se a seguinte fórmula:
O sacerdote diz:
Pres.: 
Confessemos os nossos pecados.
Ass.: Confesso a Deus Todo-Poderoso e a vós, irmãos, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, (batendo no peito) por minha culpa, minha tão grande culpa, minha máxima culpa. E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos, e a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus, Nosso Senhor. 

Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres.: Deus Todo-Poderoso tenha compaixão de nós perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass.: Amém.

Segue-se as invocações Senhor tende piedade de nós, caso já não tenham ocorrido no ato penitencial.
Pres.: Senhor, tende piedade de nós.
Ass.: Senhor, tende piedade de nós.

Pres.: Cristo, tende piedade de nós.
Ass.: Cristo, tende piedade de nós.

Pres.: Senhor, tende piedade de nós.
Ass.: Senhor, tende piedade de nós.

HINO DE LOUVOR

Exceto nos domingos e nos dias de semana do Advento e da Quaresma, canta-se ou recita-se o Hino de Louvor.

Ass: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai Todo-Poderoso, nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por Vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai: Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós; Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica; Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só Vós sois o Santo; só Vós, o Senhor; só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo; com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém! 

ORAÇÃO DO DIA

Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres: 
Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Então o sacerdote abrindo os braços reza a oração;
Senhor nosso Deus, para governar o povo que vos pertence, instituístes o ministério dos sacerdotes; concedei a estes diáconos da vossa Igreja, que hoje escolhestes para o múnus do presbiterado, a graça de sempre vos servir, segundo a vossa vontade, e, por seu ministério e sua vida, promover a vossa glória em Cristo. Ele, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Ao terminar, o povo aclama:
℟.: Amém.
Os ritos iniciais e a Liturgia da Palavra prosseguem, como de costume, até o Evangelho inclusive.


PRIMEIRA LEITURA
Is 61, 1-3a

Leitor: Leitura do Livro do Profeta Isaías.
O espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu; enviou-me para dar a boa-nova aos humildes, curar as feridas da alma, pregar a redenção para os cativos e a liberdade para os que estão presos; para proclamar o tempo da graça do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; para consolar todos os que choram, para reservar e dar aos que sofrem por Sião uma coroa, em vez de cinza, o óleo da alegria, em vez da aflição.

Leitor: Palavra do Senhor.
℟.: Graças a Deus.


SALMO RESPONSORIAL
Sl 99(100), 2.3.4.5

O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.

— Vós sereis os meus amigos se seguirdes meus preceitos, é o que diz nosso Senhor.

— Aclamai o Senhor, ó terra inteira, servi ao Senhor com alegria, ide a ele cantando jubilosos!

— Sabei que o Senhor, só ele, é Deus, Ele mesmo nos fez, e somos seus, nós somos seu povo e seu rebanho.

— Entrai por suas portas dando graças, e em seus átrios com hinos de louvor; dai-lhe graças, seu nome bendizei!

— Sim, é bom o Senhor e nosso Deus, sua bondade perdura para sempre, seu amor é fiel eternamente!


SEGUNDA LEITURA
2Cor 4, 1-3.5-7

Se houver segunda leitura, o leitor a fará no ambão, como acima.

Leitor: Leitura da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios.
Irmãos, não desanimamos no exercício deste ministério que recebemos da misericórdia divina. Rejeitamos todo procedimento dissimulado e indigno, feito de astúcias, e não falsificamos a palavra de Deus. Mas, pelo contrário, manifestamos a verdade e, assim, nos recomendamos a toda consciência humana, diante de Deus. E se o nosso evangelho está velado, é só para aqueles que perecem que ele está velado. De fato, não nos pregamos a nós mesmos, pregamos a Jesus Cristo, o Senhor. Quanto a nós, apresentamo-nos como servos vossos, por causa de Jesus. Com efeito, Deus que disse: ‘Do meio das trevas brilhe a luz’, é o mesmo que fez brilhar a sua luz em nossos corações, para tornar claro o conhecimento da sua glória na face de Cristo. Ora, trazemos esse tesouro em vasos de barro, para que todos reconheçam que este poder extraordinário vem de Deus e não de nós. 

Leitor: Palavra do Senhor.
℟.: Graças a Deus.


ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

Segue-se o Aleluia ou outro canto (no tempo quaresmal).

Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác.: Dá-me a tua bênção.

O sacerdote diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Diác.: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;
Pres.: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.

EVANGELHO
Lc 10, 1-9

O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác. ou Sac.: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
℟.: Ele está no meio de nós.
     
O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác. ou Sac.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas.
℟.: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Diác. ou Sac.: Naquele tempo, o Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois, na sua frente, a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir. E dizia-lhes: “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Por isso, pedi ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita. Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos. Não leveis bolsa, nem sacola, nem sandálias, e não cumprimenteis ninguém pelo caminho! Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: ‘A paz esteja nesta casa!’ Se ali morar um amigo da paz, a vossa paz repousará sobre ele; se não, ela voltará para vós. Permanecei naquela mesma casa, comei e bebei do que tiverem, porque o trabalhador merece o seu salário. Não passeis de casa em casa. Quando entrardes numa cidade e fordes bem recebidos, comei do que vos servirem, 9curai os doentes que nela houver e dizei ao povo: ‘o Reino de Deus está próximo de vós’”.

Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác. ou Sac.: Palavra da Salvação.
O povo aclama:
℟.: Glória a vós, Senhor.

ELEIÇÃO DOS CANDIDATOS

Proclamado o Evangelho, te início a Ordenação dos Presbíteros. 

O Bispo, se for o caso, aproxima-se da cadeira prepara para a Ordenação, e é feita a apresentação dos candidatos. O Bispo senta-se e recebe a mitra.

O Diácono ou um Presbítero chama os Ordinandos:
Diác. ou Sac.: Queiram aproximar-se os que vão ser ordenados Presbíteros.
E logo os chama, um por um, pelo nome, e cada um responde:
Diác. ou Sac.: Diácono Robert Mercês e Diácono Gustavo Miller 
Eleitos: Presente!
E se aproxima do Bispo, fazendo-lhe uma reverência.

Quando todos os candidatos estiverem diante do Bispo, o Presbítero para isto designado diz:
Sac.: Reverendíssimo Pai, pede a Santa Mãe igreja, que ordenes para a função de presbíteros estes nossos irmãos.

Pres.: Podes dizer-me se eles são dignos deste ministério?

Sac.: Tendo interrogado o povo de Deus e ouvido os responsáveis, dou testemunho de que foram considerados dignos.

Pres.: Com o auxílio de Deus e de Jesus Cristo, nosso Salvador, escolhemos estes nossos irmãos para a Ordem Presbiteral.
℟.: Graças a Deus!

HOMILIA

Em seguida, faz-se a homilia, que compete ao sacerdote ou diácono; ela é obrigatória em todos domingos e festas de preceito e recomendada também nos outros dias.

PROPÓSITO DOS ELEITOS

Após a homilia, os Eleitos se levantam e permanecem de pé diante do Bispo, que interroga todos juntos: 
Pres.: Caros filhos, antes de ingressardes na Ordem dos Presbíteros, deveis manifestar perante o povo o propósito de aceitar este encargo. 
Quereis, pois, desempenhar sempre a missão de sacerdote no grau de Presbítero, como fieis colaboradores da Ordem episcopal, apascentando o rebanho do Senhor, sob a direção do Espírito Santo?
Eleitos: Quero.

Pres.: Quereis, com dignidade e sabedoria, desempenhar o ministério da palavra, proclamando o Evangelho e ensinando a fé católica?
Eleitos: Quero.

Pres.: Quereis celebrar com devoção e fidelidade os mistérios de Cristo sobretudo pelo Sacrifício eucarístico e o sacramento da Reconciliação, para louvor de Deus e santificação do povo cristão, segundo a tradição da Igreja
Eleitos: Quero.

Pres.: Quereis implorar conosco a misericórdia de Deus em favor do povo a ti confiado, sendo fielmente assíduo ao dever da oração?
Eleitos: Quero.

Pres.: Quereis unir-se cada vez mais ao Cristo, sumo Sacerdote, que se entregou ao Pai por nós, e ser ele consagrado a Deus para a salvação da humanidade?
Eleitos: Quero, com a graça de Deus.

Em seguida, o Eleito se aproxima do Bispo, ajoelha-se e põe as mãos postas entre as do Bispo.
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O Bispo, se for o Ordinário do Eleito, interroga-o, dizendo:
Prometes respeito e obediência a mim e aos meus sucessores?
Eleitos: Prometo.

De qualquer modo, o Bispo conclui:
Pres.: Deus, que te inspirou este bom proposito, te conduza mais à perfeição.

LADAINHA DE TODOS OS SANTOS

Todos se levantam. O Bispo, sem a mitra, de mãos postas, voltado para o povo, diz:
Pres: Roguemos, irmãos e irmãs a Deus Pai todo-poderoso que derrame com largueza a sua graça sobre estes seus servos, que ele escolheu para o cargo de Presbíteros.

Os Eleitos se prostram e canta-se a ladainha, à qual TODOS respondem; nos domingos e no Tempo Pascal, todos permanecem de pé, nos outros dias, todos permanecem de joelhos. Neste caso, o Diácono diz:
Diác: Ajoelhemo-nos.
E todos se ajoelham.

Segue-se a fórmula abaixo da ladainha adaptada:
Senhor, tende piedade de nós.
℟.: Senhor, tende piedade de nós.

Cristo, tende piedade de nós.
℟.: Cristo, tende piedade de nós.

Senhor, tende piedade de nós.
℟.: Senhor, tende piedade de nós.

Santa Maria, Mãe de Deus.
℟.: Rogai por nós.

São Miguel e Santos Anjos de Deus.
℟.: Rogai por nós.

São João Batista e São José.
℟.: Rogai por nós.

São Pedro e São Paulo.
℟.: Rogai por nós.

Santo André e São João Evangelista.
℟.: Rogai por nós.

Santa Maria Madalena e Santo Estêvão.
℟.: Rogai por nós.

Santo Inháchio de Anthioqhuia e São Lourenço.
℟.: Rogai por nós.

Santa Perpétua e Santa Felicidade.
℟.: Rogai por nós.

São João de Brito e Santa Inês.
℟.: Rogai por nós.

São Gregório e Santo Agostinho.
℟.: Rogai por nós.

Santo Atanásio e São Basílio.
℟.: Rogai por nós.

São Martinho e São Bento.
℟.: Rogai por nós.

São Francisco e São Domingos.
℟.: Rogai por nós.

Santo Antônio de Lisboa e São Teotônio.
℟.: Rogai por nós.

São João de Deus e São Francisco Xavier.
℟.: Rogai por nós.

São João Maria Vianney e Santa Isabel de Portugal.
℟.: Rogai por nós.

Santa Catarina de Sena e Santa Teresa de Jesus.
℟.: Rogai por nós.

Todos os Santos e Santas de Deus.
℟.: Rogai por nós.

Sede-nos propício.
℟.: Ouvi-nos, Senhor.

Para que nos livreis de todo mal, de todo pecado e da morte eterna.
℟.: Ouvi-nos, Senhor.

Pela vossa encarnação, morte e ressurreição.
℟.: Ouvi-nos, Senhor.

Pela efusão do Espírito Santo.
℟.: Ouvi-nos, Senhor.

Apesar de nossos pecados.
℟.: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis conduzir e proteger a vossa Igreja.
℟.: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis conservar no vosso santo serviço, o Papa, os Bispos e todo o clero.
℟.: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis abençoar, santificar e consagrar estes Eleitos.
℟.: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis conceder a todos os povos a paz e a verdadeira concórdia.
℟.: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis manifestar a vossa misericórdia a todos que sofrem tribulações.
℟.: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis conservar-nos e confortar-nos no vosso santo serviço.
℟.: Ouvi-nos, Senhor.

Jesus, Filho do Deus vivo.
℟.: Ouvi-nos, Senhor.

Cristo, ouvi-nos.
℟.: Cristo, ouvi-nos.

Cristo, atendei-nos.
℟.: Cristo, atendei-nos.

Terminada a ladainha, só o Bispo se levanta e diz, de mãos estendidas:
Pres.: Ouvi-nos, Senhor nosso Deus, e derramai sobre estes vossos servos a benção do Espírito Santo e a força da graça sacerdotal, a fim de que acompanheis com a riqueza de vossos dons os que apresentamos a vossa solicitude para serem consagrados. Por Cristo nosso Senhor.
℟.: Amém.

Se estiverem ajoelhados, o diácono diz:
Diác.: Levantai-vos.
E todos se levantam.

IMPOSIÇÃO DAS MÃOS E PRECE DE ORDENAÇÃO

Os Eleitos se levantam; cada um deles se ajoelha, sucessivamente, diante do Bispo, que permanece de pé diante da cadeira, com mitra.

Em silêncio o Bispo impõe as mãos sobre a cabeça de cada um. 
    
Terminada a imposição das mãos feita pelo Bispo, todos os Presbíteros presentes, de estola, também impõem as mãos em cada um dos Eleitos, em silêncio.
   
Após a imposição das mãos, os Presbíteros permanecem em torno do Bispo até o fim da Prece de Ordenação, de tal modo, porém, que os fiéis possam acompanhar tudo facilmente.

Tendo diante de si os Eleitos ajoelhados, o Bispo, sem mitra, de mãos estendidas, diz a Prece de Ordenação:
Assisti-nos, Senhor, Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso, autor da dignidade humana e distribuidor de todas as graças, que dais crescimento e vigor a todas as coisas, e, para formar um povo sacerdotal, estabeleceis, em diversas ordens, os ministros de Jesus Cristo, vosso Filho, pela força do Espírito Santo. Já no Antigo Testamento, em sinais prefigurativos surgiram vários ofícios por vós instituídos, de modo que, tendo à frente Moisés e Aarão, para guiar e santificar o vosso povo, lhes destes colaboradores de menor ordem e dignidade. Assim, no deserto, comunicastes a setenta homens prudentes o espírito dado a Moisés que, com o auxílio deles, pode mais facilmente governar o vosso povo. Do mesmo modo, derramaste copiosamente sobres os filhos de Aarão da plenitude concedida a seu pai, para que o serviço dos sacerdotes segundo a Lei fosse suficiente para os sacrifícios do tabernáculo, que eram sobra dos bens futuros. Na plenitude dos tempos, Pai santo, enviaste ao mundo o vosso Filho, Jesus, Apóstolo e Pontífice da nossa fé. Ele, pelo Espírito Santo a vós se ofereceu na cruz, como hóstia pura, e fez os seus Apóstolos, santificados na verdade, participantes de sua missão, e lhes destes colaboradores para anunciar e consumar em todo o mundo a obra da salvação. Concedei também, agora, à nossa fraqueza, estes colaboradores, de que tanto necessitamos no exercício do sacerdócio apostólico.
Nós vos pedimos, Pai todo-poderoso, constituí estes vossos servos na dignidade de Presbíteros, renovai em seus corações o Espírito de santidade, obtenham eles, ó Deus, o segundo grau da Ordem sacerdotal, que de vós procede, e sua vida seja exemplo para todos.
Sejam eles cooperadores zelosos de nossa Ordem episcopal para que as palavras do Evangelho, caindo nos corações humanos através de sua pregação, possam dar muitos frutos e chegar até os confins da terra, com a graça do Espírito Santo. Sejam eles juntamente conosco fiéis dispensadores dos vossos mistérios, de modo que o vosso povo renasça pela água da regeneração, ganhe novas forças do vosso altar, os pecadores sejam reconciliados, e os enfermos se reanimem. Estejam eles sempre unidos a nós, Senhor, para implorar a vossa misericórdia em favor do povo a eles confiados e em favor de todo o mundo. Assim todas as nações, reunidas em Cristo Jesus, se convertam em um só povo, para a consumação do vosso Reino. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
℟.: Amém.

UNÇÃO DAS MÃOS E ENTREGA DO PÃO E DO VINHO

Terminada a Prece de Ordenação, todos se sentam. O Bispo recebe a mitra. Os Ordenados se levantam. Os Presbíteros presentes voltam aos seus lugares, exceto os que vão colocar a estola nos Ordenados e revesti-los com a casula, conforme o uso dos Presbíteros. Os Ordenados são revestidos de estola e da casula.

Em seguida, o Bispo, de gremial branco, unge com o óleo do santo Crisma a palma das mãos de cada um dos Ordenados, de joelhos diante de si, dizendo:
Pres.: Nosso Senhor Jesus Cristo, a quem o Pai ungiu com o Espírito Santo, e revestiu de poder, te guarde para santificação do povo fiel e para oferecer a Deus o santo Sacrifício.

Onde for costume, o Bispo cinge as mãos dos Ordenados com um lenço que será desatado, logo em seguida, pela pessoa a quem o recém ordenado deseja dar sua primeira bênção sacerdotal.

Depois da unção, o Bispo e os Ordenados lavam as mãos. Se assim o preferirem, poderão apenas enxugá-las.

Enquanto os Ordenados são revestidos de estola e da casula e o Bispo lhes unge as mãos, canta-se um canto apropriado.

Em seguida, leva-se ao Bispo o pão na patena e o vinho e a água no cálice, para a celebração da missa. O Bispo os entrega a cada a cada um dos Ordenados, de joelhos diante de si, dizendo:
Pres: Recebe a oferenda do povo para apresentá-la a Deus. Toma consciência do que vais fazer e põe em prática o que vais celebrar, conformando a tua vida ao mistério da cruz do Senhor.

Por fim, o Bispo acolhe a cada um dos Ordenados para o abraço da paz, dizendo:
Pres.: A paz esteja contigo.
Ordenado: O amor de Cristo nos uniu.

Os Presbíteros presentes, ou ao menos alguns deles, fazem o mesmo.

Enquanto isso, pode-se cantar um canto apropriado.

A Missa prossegue, como de costume. A Profissão de fé se diz, de acordo com as rubricas; omitem-se as Preces Comunitárias.

PROFISSÃO DE FÉ
(Símbolo Niceno-constantinopolitano)

Pres.: Professemos a nossa fé.
℟.: Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por ele todas as coisas foram feitas. E phor nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus:
Às palavras seguintes, até e se fez homem, todos se ajoelham.
e se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da virgem Maria, e se fez homem. Também phor nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras, e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai. E de novo há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim. Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: ele que falou pelos profetas. Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há de vir. Amém.

OFERTÓRIO

Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.

O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebemos da Vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da vida.
Se não houver canto ao ofertório o povo acrescenta a aclamação:
Ass.: Bendito seja Deus para sempre!

Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho da Salvação.
Ass.: Bendito seja Deus para sempre!
Coloca o cálice sobre o corporal.

O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.

O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas;
Pres.: Ó Deus, que escolhestes sacerdotes para servirem o vosso altar e o vosso povo, concedei, por este Sacrifício, que o serviço deles sempre vos agrade e produza em vossa Igreja frutos que permaneçam. Por Cristo, nosso Senhor.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass.: Amém.

PREFÁCIO 
O Sacerdócio de Cristo e o ministério dos sacerdotes

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres.: Corações ao alto.
Ass.: O nosso coração está em Deus.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass.: É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres.: Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. Pela unção do Espírito Santo, constituístes vosso Filho Unigênito Pontífice da nova e eterna aliança, e estabelecestes em vosso inefável desígnio que seu único sacerdócio se perpetuasse na Igreja. Por isso, vosso Filho, Jesus Cristo, não somente enriquece a Igreja com um sacerdócio real, mas, também, com bondade fraterna, escolhe homens que, pela imposição das mãos, participem do seu ministério sagrado. Em nome de Cristo, renovam o sacrifício da redenção humana, servindo aos fiéis o banquete da Páscoa, precedem o povo na caridade, alimentam-no com a Palavra e o restauram com os sacramentos. Dando a vida por vós e pela salvação dos irmãos, procurem assemelhar-se à imagem do próprio Cristo e testemunhem, constantes, diante de vós, a fé e o amor. Por isso, Senhor, com os Anjos e todos os Santos, vos exaltamos, cantando (dizendo) jubilosos a uma só voz: 
Ao final, une as mãos e, com o povo, canta ou diz em voz alta:
Ass.: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!
ORAÇÃO EUCARÍSTICA I

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Pai de misericórdia, a quem sobem nossos louvores, suplicantes, vos rogamos e pedimos por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
que aceiteis e abençoeis + estes dons, estas oferendas, este sacrifício puro e santo,
de braços abertos, prossegue:
que oferecemos, antes de tudo, pela vossa Igreja santa e católica: concedei-lhe paz e proteção, unindo-a num só corpo e governando-a por toda a terra, em comunhão com vosso servo o Papa Bento, o nosso Bispo Antônio Ferraz Chiavi, e todos os que guardam a fé católica que receberam dos Apóstolos.
℟.: Abençoai nossa oferenda, ó Senhor!

1C: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N.
une as mãos e reza em silêncio por aqueles que quer recordar.
De braços abertos, prossegue:
e de todos os que circundam este altar, dos quais conheceis a fé e a dedicação ao vosso serviço. Por eles nós vos oferecemos e também eles vos oferecem este sacrifício de louvor por si e por todos os seus, e elevam a vós as suas preces, Deus eterno, vivo e verdadeiro, para alcançar o perdão de suas faltas, a segurança em suas vidas e a salvação que esperam.
℟.: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

2C: Em comunhão com toda a Igreja, celebramos o dia santíssimo em que Maria, intacta em sua virgindade, deu à luz o Salvador do mundo. Veneramos em primeiro lugar a memória da mesma Mãe de nosso Deus e Senhor Jesus Cristo, a gloriosa sempre Virgem Maria, a de seu esposo São José, e também a dos Santos Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André e a de todos os vossos Santos. Por seus méritos e preces concedei-nos sem cessar a vossa proteção. 
℟.: Em comunhão com vossos Santos vos louvamos!

O sacerdote, com os braços abertos, continua:
Pres.: Aceitai, ó Pai, com bondade, a oblação dos vossos servos e de toda a vossa família; nós a oferecemos também por este vosso servo que vos dignastes chamar à Ordem do presbiterado. Conservai nele, com benevolência, os vossos dons, para que realize por divino poder o que recebeu por divina graça.
(Por Cristo, nosso Senhor. Amém.)
Une as mãos.
Estendendo as mãos sobre as oferendas, diz:
Pres.: Dignai-vos, ó Pai, aceitar, abençoar e santificar estas oferendas; recebei-as como sacrifício espiritual perfeito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de vosso amado Filho, nosso Senhor Jesus Cristo.
Une as mãos.
℟.: Enviai o vosso Espírito Santo!

Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres.: Na véspera de sua paixão,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o pão em suas santas e veneráveis mãos, 
eleva os olhos,
elevou os olhos ao céu, a vós, ó Pai todo-poderoso, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu o pão e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.

Pres.: Do mesmo modo, no fim da ceia,
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossege:
ele tomou este precioso cálice em suas santas e veneráveis mãos, pronunciou novamente a bênção de ação de graças e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.

Pres.: MISTÉRIO DA FÉ E DO AMOR!
℟.: TODAS AS VEZES QUE COMEMOS DESTE PÃO E BEBEMOS DESTE CÁLICE, ANUNCIAMOS, SENHOR, A VOSSA MORTE, ENQUANTO ESPERAMOS A VOSSA VINDA!
Ou, para recitação:
Pres.: Mistério da fé e do amor!
℟.: Todas as vezes que comemos deste pão e bebemos deste cálice, anunciamos, Senhor, a vossa morte, enquanto esperamos a vossa vinda!

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando, pois, a memória da bem-aventurada paixão do vosso Filho, da sua ressurreição dentre os mortos e gloriosa ascensão aos céus, nós, vossos servos, e também vosso povo santo, vos oferecemos, ó Pai, dentre os bens que nos destes, o sacrifício puro, santo e imaculado, Pão santo da vida eterna e Cálice da perpétua salvação. Recebei, ó Pai, com olhar benigno, esta oferta, como recebestes os dons do justo Abel, o sacrifício de nosso patriarca Abraão e a oblação pura e santa do sumo sacerdote Melquisedeque.
℟.: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!

Une as mãos e, inclinando-se, diz:
Pres.: Suplicantes, vos pedimos, ó Deus onipotente, que esta nossa oferenda seja levada à vossa presença, no altar do céu, pelas mãos do vosso santo Anjo, para que todos nós, participando deste altar pela comunhão do santíssimo Corpo e Sangue do vosso Filho,
ergue-se e faz sobre si o sinal da cruz, dizendo:
sejamos repletos de todas as graças e bênçãos do céu.
Une as mãos.
℟.: O Espírito nos una num só corpo!

3C: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N. que nos precederam com o sinal da fé e dormem o sono da paz.
Une as mãos e, em silêncio, reza brevemente pelos defuntos que deseja recordar.
De braços abertos, prossegue:
A eles, e a todos os que descansam no Cristo, concedei o repouso, a luz e a paz.
Une as mãos.
℟.: Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!

Bate no peito, dizendo:
4C: E a todos nós pecadores,
e, de braços abertos, prossegue:
que esperamos na vossa infinita misericórdia, concedei, não phor nossos méritos, mas por vossa bondade, o convívio dos Apóstolos e Mártires: João Batista e Estêvão, Matias e Barnabé e de todos os vossos Santos.
Une as mãos.
Por Cristo, nosso Senhor.
E prossegue:
Por ele não cessais de criar, santificar, vivificar, abençoar estes bens e distribuí-los entre nós. 

DOXOLOGIA

Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
Pres.: POR CRISTO, COM CRISTO, E EM CRISTO, A VÓS, DEUS PAI TODO-PODEROSO, NA UNIDADE DO ESPÍRITO SANTO, TODA HONRA E TODA GLÓRIA, POR TODOS OS SÉCULOS DOS SÉCULOS.
℟.: AMÉM.
Ou, para recitação:
Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
O povo aclama:
℟.: Amém.

RITO DA COMUNHÃO

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres.: Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass.: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass.: Amém.

O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass.: O amor de Cristo nos uniu.

SAUDAÇÃO DA PAZ

Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote acrescenta estas palavras ou outras semelhantes:
Diác: Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.
E todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz e a caridade; o sacerdote saúda o diácono ou o ministro.

FRAÇÃO DO PÃO

Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres.: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
Ass.: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.
Ou: 
Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.

O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Bem-aventurados os corações puros, porque eles verão a Deus. Bem-aventurados os que constroem a paz, porque serão chamados filhos de Deus. Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

COMUNHÃO

O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.

Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.
Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.

Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.

O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.

DEPOIS DA COMUNHÃO

De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres.: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:
Senhor, a sagrada oblação que oferecemos e recebemos seja fonte de vida para os vossos sacerdotes e todos os fiéis a fim de que, unidos a vós por um amor eterno, mereçam servir dignamente à vossa majestade. Por Cristo, nosso Senhor.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass.: Amém.

BÊNÇÃO FINAL

Em lugar da bênção habitual, pode-se dar a bênção seguinte.
O sacerdote abrindo os braços, saúda o povo:

Pres.: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass.: Ele está no meio de nós.

O Bispo estende as mãos sobre o recém-ordenado presbítero e o povo, e diz: 
Pres.: Deus, pastor e guia da Igreja, te guarde constantemente com sua graça, para cumprires com ânimo fiel o múnus presbiteral. 
Ass.: Amém.

Pres.: Ele te faça, no mundo, servidor e testemunha da divina caridade e da verdade e ministro fiel da reconciliação. 
Ass.: Amém.

Pres.: E te faça verdadeiro pastor que distribua aos fiéis o pão vivo e a palavra da vida, para que cresçam sempre mais na unidade do Corpo de Cristo. 
Ass.: Amém.

E abençoa todo o povo, acrescentando: 
Pres.: E a todos vós, aqui reunidos, abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai + e Filho  e Espírito  Santo. 
Ass.: Amém.

Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
Ass.: Graças a Deus.

Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.

Caso ocorra ainda alguma ação litúrgica omite-se o rito de despedida.

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